quarta-feira, 21 de maio de 2008


Eu aqui, quieta num canto qualquer, deglutindo o meu cotidiano com grande dificuldade. Olhando o meu barquinho pequeno e frágil, razão pela qual eu nunca navego muito além da costa.

Não, não é o meu barquinho que é frágil. Sou eu que sou covarde mesmo.

Não é o tempo nublado. É o pudor.
Não é o mar agitado. É medo.
Não são as rochas. É o maldito conformismo.
Não é o barco. Sou eu.


Um comentário:

Henrique Monteiro disse...

É que esse lance de dar valor ao que não é, já passou do tempo. Poucos são os que percebem o que realmente conta, e quando contam...